31/07/2017

"Peripécias do Coração", Julia Quinn

Sinopse: A sensata Kate Sheffield está decidida a encontrar para a sua meia-irmã Edwina um marido de reputação impecável. Mal ela sabe que o visconde Anthony Bridgerton já traçou um plano... que inclui a belíssima jovem! E ele não está habituado a ser contrariado... Embora Anthony seja o solteirão mais cobiçado da temporada, a sua reputação de mulherengo perturba Kate. Ela terá de agir rapidamente, pois Edwina vê com muito bons olhos os avanços do visconde. Frente a frente, Kate e Anthony apercebem-se de que têm mais em comum do que imaginaram. Mas o que os une ameaça separá-los para sempre.


Livro: Peripécias do Coração
Autor: Julia Quinn
Editora: Edições ASA
Nº de páginas: 384
Série: Bridgertons
Nº de série: 2

Este é o segundo livro da série Bridgertons e é também a segunda obra de Julia Quinn que leio, desde já, se for possível, posso falar sobre um padrão que encontrei. Entre outros ingredientes, os livros de Julia Quinn preenchem-se com um bom romance, um conflito intrigante e personagens envolventes, criando um leitura leve e apaixonante. Sendo o tema central os irmãos Bridgerton, no final de cada livro, o leitor não consegue evitar sentir-se curioso sobre a história do próximo irmão ou irmã. Dito isto, por favor reponham o quarto volume no mercado, não quero nada ter de o comprar na edição inglesa e estragar a coleção.


Dei 4,25 estrelas! Eis, os destaques:
*A naturalidade de Kate e a casmurrice do Anthony resultaram em cenas muito caricatas e engraçadas;
*O episódio do jogo ao ar livre, destacou-se, sem dúvida, como um dos melhores momentos do livro;
*O Colin continua super engraçado e conseguimos descobrir um pouco da personalidade de Eloise, acho que temos em mãos uma poderosa e refrescante diva;
*A Daphne e o Simon apareceram por pouco tempo, mas esse pequeno momento valeu a pena;
*O único ponto negativo foi as parecenças com o livro anterior relativamente ao desenvolvimento da história, as personagens eram diferentes, o enredo e o conflito eram diferentes, mas a forma como a autora encontrou a solução não foi inédita.

"Não há nada como um pouco de competição para despertar 
o pior de um homem - ou o melhor de uma mulher."

27/07/2017

A Festa de Aniversário do Matias

Nesta semana:
Mais um bailarico de verão no Sasha River e a festa de aniversário do Matias. 

Caixinha de memórias:
No ano passado: https://www.youtube.com/watch?v=elL7s...
Último vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5yzf2...

"O Demónio da Garrafa", R. L. Stevenson

Sinopse: Em "O demónio da garrafa", Stevenson narra a história de Keawe, um homem humilde e honrado que se depara com uma garrafa que concretiza os desejos daquele que a possuir. Todavia, está amaldiçoada: se o proprietário falecer na posse da garrafa, a sua alma arderá no Inferno. Seguindo a tradição do doutor Fausto, o conto de Stevenson parece propor a seguinte questão: Poderá um indivíduo fazer um pacto com o diabo e sair impune?





Livro: O Demónio da Garrafa
Autor: R. L. Stevenson
Editora: Ara Llibres
Nº de páginas: 79
Série: Livros Bilingues
Nº de série: 13

Terminei este pequeno conto no dia 22 e adorei! É sem dúvida um dos melhores desta coleção de contos do Correio da Manhã. Uma aventura cativante que explora o poder do desejo, a amplitude da ambição, o infortúnio do descontentamento e os imprevistos do destino.

Dei 4.25 estrelas! Eis, os destaques:
*É uma história finalizada, integral. Outros contos desta coleção não transmitem esta mesma sensação, parece que falta sempre alguma coisa ou o tema central é de tal maneira vago que torna o conto confuso. 
*Gostei das questões morais colocadas;
*Histórias sobre tradições ou lendas agarram-me sempre, adoro estas narrativas populares. 


"E apenas se deu por satisfeito por ter mais horas a sós para pensar no seu destino e não se ver condenado com tanta frequência a exibir um rosto sorridente quando tinha o coração em sofrimento."

26/07/2017

Visualizando #22

GoT, Boy Band e Ney Vai Fazer Falta

25/07/2017

Apresentação de Colaboradora

Olá!! Eu sou a Rita Mendes, sou irmã da Jessica e decidi que queria escrever no blog dela e ela como irmã mais velha exemplar, deixou… Sou Slytherin; com o azar que tenho provavelmente seria selecionada como tributo; e nunca encontraria o armário para Nárnia. Sou louca pela disney, como Moana é pela água; partilho aquela rebeldia preguiçosa da Alex Russo;  sou gémeos, de maneira que me identifico com as duas caras da Hannah Montana; tenho uma família enorme, somos quase uns Diaz na vida real; adoro animais, o que me aproxima da Lilo; amo a Belle e os seus livros. Não esqueço as vilãs destas histórias, por vezes conseguem ser melhor que os protagonistas.  Esta sou eu traduzida num bocadinho de cada personagem que amo.
Instagram@ritamendes1904
Bookstagram: @_inspiredbybelle_
Facebook: Rita Mendes

22/07/2017

"A Cada Dia", David Levithan

Sinopse: A cada dia um novo corpo. A cada dia uma nova vida. A cada dia o mesmo amor pela mesma rapariga. A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida: Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir. Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras da vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.




Livro: A Cada Dia
Autor: David Levithan
Editora: Topseller
Nº de páginas: 288
Série: Every Day
Nº  de Série: 1

Ontem, terminei o livro A Cada Dia de David Levithan, uma leitura que partilhei com a Rita (House Full of Books). É sempre ótimo partilhar teorias com ela, obrigada pela paciência, RitOra. Mais destas virão, estou certa. 
A ideia base deste livro é super original, embora alguns pontos não sejam totalmente explicados, deixando alguma confusão em certas partes. Por exemplo: Como é que ele sabe quando é que faz ano? Se ele consegue aceder a tudo menos aos sentimentos, como é que ele não sabe falar a língua da pessoa em questão? Como é que ele aprendeu a falar ou a andar, se cada bebé tem o seu próprio ritmo de crescimento? Ou seja, há várias perguntas que ficaram por responder, mas no geral é uma ideia muito original e que implica alguma reflexão por parte do leitor. No geral, excedeu as minhas expectativas, fez-me pensar várias vezes e deixou-me com curiosidade para ler os outros dois livros.


Dei 4 estrelas! Eis, os destaques:
* Houve certas personagens que adorei conhecer como a rapariga transexual, o rapaz que foi ao funeral do avô e a rapariga que estava a pensar cometer suicídio. Histórias tão diferentes e todas cativantes à sua maneira;
* Gostei do final. Não estava a perceber como é que o autor iria resolver a situação, mas acho que escolheu o caminho certo;
* Se fosse ele, teria procurado um padrão pelos corpos em que passava, de maneira a ter uma pequena noção sobre o amanhã;
* Não percebi como é que ele conseguia ser tão cético sobre todas as religiões, se ele próprio era um ser sem explicação.

12/07/2017

"Ponto Sem Retorno", Gabriela Simões

Sinopse: Giselle Levy é meio-bruxa e vive isolada do mundo o o seu avô, escondida do olhar do rei. (...) numa tentativa de sobreviver, foi apanhada e chantageada por um dos príncipes de Kendrad, Cristian, que promete não a entregar, se ela for trabalhar para o palácio. (...) onde terá de lidar com as constantes tentativas de sedução do príncipe Cristian, os misteriosos olhares de príncipe  Eli, os encontros escondidos com o seu melhor e único amigo, Rylan, e uma rei desumano com segredos obscuros.




Livro: Ponto Sem Retorno
Autor: Gabriela Simões
Editora: Edições Vieira da Silva
Nº de páginas: 238
Série: Giselle
Nº de série: 1

Por norma uma obra de fantasia é sinónimo de uma leitura mais pesada, no sentido em que implica explorar um mundo diferente, criado pelo autor. Neste sentido, o termo "leitura leve" está mais associado à literatura contemporânea, tanto jovem adulta como a famosa "chick lit". Contudo, esta obra surpreendeu-me ao ajustar-se neste tipo de literatura mais leve e rápida, que exclui a necessidade de uma concentração extrema. Dito isto, acho que é uma bom livro para quem procura este tipo de literatura mais ligeira e momentânea, o modelo adequado para uma tarde de verão na piscina ou uma manhã de inverno chuvosa. 
No entanto, o livro tem alguns problemas impossíveis de ignorar. Grande parte da história é construída seguindo clichés ou aspetos presentes noutras obras conhecidas dentro do género. A título de exemplo, Giselle caça para sobreviver e partilha estes momentos difíceis com o melhor amigo, que cuida da sua respetiva família (Jogos da Fome), acaba a viver no palácio real (A Seleção) ou a revelação final (a mesma que em A Cidade dos Ossos). Adicionalmente, o final, apesar de em parte ter sido imprevisível (o atributo inesperado de Eli e o feitiço relativo ao avô), surge de forma forçada e conveniente.


Ainda assim, para mim o maior problema tem a ver com a construção dos diálogos, estes não surgem como genuínos mas sim como fabricações ilegítimas, retirando credibilidade às personagens. Outra questão é a dificuldade em respeitar a regra "Show, don't tell". Consequentemente, o leitor não consegue explorar o mundo por si, sendo constantemente bloqueado por descrições que dizem em vez de mostrarem. Por fim, a nossa protagonista sofre drásticas mudanças de humor devido aos seus poderes (neste mundo, é um dos efeitos secundários da magia), esta constante indignação e nervosismo com todos à sua volta, na maioria das vezes, soava mais a birra do que a mudança de humor, tornando a personagem um pouco irritante. 
Finalmente, não posso deixar de mencionar que fiz esta leitura em conjunto com duas meninas super queridas, que conheci no Bookstagram: a Mariana (Banal Girl) e a Marta (The Book Mermaid). Obrigada, meninas, adorei esta partilha de reflexões, espero vir a fazer mais "buddy reads" com vocês.