02/05/2014

Um levemente agressivo pensamento sobre prazos

Na escola, a necessidade de estabelecer prazos limite para a entrega de trabalhos é incontestável, ou quase isso. Sem a data marcada no calendário, certamente, o trabalho não seria feito. Pelo menos da minha parte não seria, pois a véspera da entrega do trabalho corresponde ao meu momento mais produtivo. Porém, fora da escola quando se pretende atingir um objetivo pessoal, será positivo estabelecer uma data limite? Por um lado, o stress e o cansaço vêm como extras, mas o objetivo será cumprido. Por outro, sem o prazo, o trabalho pode arrastar-se por muito tempo e, muitas das vezes, nem ser cumprido, ainda que, o stress e o cansaço não sejam um problema. Eu acho que depende do trabalho em si, pois se o objetivo é passar o tempo, a palavra divertimento é dos ingredientes, logo colocar o fator obrigação não fará qualquer tipo de sentido. No entanto, se o objetivo é um pouco mais sério, iniciar um ritmo de trabalho é, talvez, o ingrediente principal. Então, o prazo pode retirar grande parte da satisfação de fazer alguma coisa, mas, simultaneamente, oferece a maior satisfação, a satisfação de objetivo cumprido.

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