25/08/2017

Séries que acompanharam as nossas noites de verão

A verdade é que não vemos muita televisão, mas este verão tivemos algumas excessões. A dada altura percebemos que tínhamos entrado na rotina de ver American Ninja Warrior todas as noites. Começamos a ver a meio da quarta temporada e vimos o Brent Steffensen a fazer história, tornando-se o primeiro homem a passar o Ultimate Cliffhanger. Na temporada seguinte, foi a vez de Brian Arnold ficar na história do desporto, ultrapassando Brent e ficando a um obstáculo de completar a terceira fase. Atualmente estamos a ver a sexta temporada, ainda não chegamos às finais nacionais, mas já houve novos concorrentes a ficar na história dos ninjas: Kacy Catanzaro foi a primeira mulher a conseguir terminar a prova de qualificação e a primeira mulher a completar o percurso final das qualificações da sua cidade. Cá em casa temos vibrado com a prestação de Kacy e mal podemos esperar para a ver competir nas finais. #GirlPower

Durante o fim-de-semana, como não tínhamos American Ninja Warrior para ver, procuramos outras séries e uma das que encontramos foi Ink Master. Não vimos a competição desde o início, mas foi o suficiente para nos cativar, as provas eram sempre muito originais e a rivalidade entre as equipas e os concorrentes em si, tornou tudo ainda mais interessante. No final da temporada oito, Ryan Ashley tornou-se a primeira mulher a vencer a competição, devido, em parte, à aliança criada pelas raparigas de ambas as equipas. Sendo uma profissão dominada por homens, as mulheres que trabalham na área ainda sofrem muita discriminação, assim, ver uma mulher alcançar o título seria benéfico para todas. O objetivo desta aliança feminina era pôr um fim a situações de machismo como por exemplo, um cliente recusar-se a ser tatuado por uma mulher só por esta ser mulher. Uma mulher sabe tatuar tão bem ou melhor do que um homem e a Ryan é a prova disso. #WeCanDoIt

Com o final de Ink Master, encontramos outra série para ver aos fins-de-semana: Playhouse Masters. Ao contrário das duas anteriores, esta não se baseia num formato de competição, em cada episódio acompanhamos a construção de duas "playhouses" da empresa familiar Charmed. Cada casinha com o seu tema e os respetivos acessórios leva-nos para o mundo fantástico, é incrível como eles conseguem transpor para a realidade o imaginário de cada criança. Tyson constrói as casinhas, Audy é responsável pela decoração e os três filhos do casal testam o produto final e dão sugestões sobre o que poderia ser acrescentado. Para além disso, tenho de mencionar o humor de Tyson, é impossível resistir ao seu temperamento brincalhão, é super fofo vê-lo constantemente a fazer a Audy rir. #TheGuyIsFunny
Jessica Galvão Mendes

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