Por um lado, a Europa recortada das trincheiras, dos "meninos de escola" que insistem em brincar com pólvora, por outro, a ascendência comercial, o desenvolvimento industrial e a estabilidade financeira dos EUA. E, enquanto a fragilidade insiste em sobrevoar os ares da primeira, o norte da América desfruta da sua prosperidade. Desta forma, com um clima otimista e um estado de espírito confiante, o continente abençoado alarga os seus mercados a nível interno e externo, expande o crédito e a Bolsa, oferecendo um gigantesco crescimento à sua produção industrial. Este desenvolvimento progressivo deve-se também aos novos métodos de produção e organização: o taylorismo e o fordismo. Por fim, os salários altos, os novos sistemas de crédito e a publicidade garantiram o poder de compra necessário ao escoamento da produção, oferecendo à terra prometida um estilo de vida tranquilo, ainda que exuberante, um "estilo de vida americana". Onde a contagiante vida urbana se destaca pela impressionável difusão do automóvel, pela integração do rádio, do telefone e dos eletrodomésticos. E, ainda, pelo inovador e revolucionário cinema, que marca pela ação de génios como Charles Chaplin.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário