22/07/2017

"A Cada Dia", David Levithan

Sinopse: A cada dia um novo corpo. A cada dia uma nova vida. A cada dia o mesmo amor pela mesma rapariga. A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida: Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir. Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras da vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.




Livro: A Cada Dia
Autor: David Levithan
Editora: Topseller
Nº de páginas: 288
Série: Every Day
Nº  de Série: 1

Ontem, terminei o livro A Cada Dia de David Levithan, uma leitura que partilhei com a Rita (House Full of Books). É sempre ótimo partilhar teorias com ela, obrigada pela paciência, RitOra. Mais destas virão, estou certa. 
A ideia base deste livro é super original, embora alguns pontos não sejam totalmente explicados, deixando alguma confusão em certas partes. Por exemplo: Como é que ele sabe quando é que faz ano? Se ele consegue aceder a tudo menos aos sentimentos, como é que ele não sabe falar a língua da pessoa em questão? Como é que ele aprendeu a falar ou a andar, se cada bebé tem o seu próprio ritmo de crescimento? Ou seja, há várias perguntas que ficaram por responder, mas no geral é uma ideia muito original e que implica alguma reflexão por parte do leitor. No geral, excedeu as minhas expectativas, fez-me pensar várias vezes e deixou-me com curiosidade para ler os outros dois livros.


Dei 4 estrelas! Eis, os destaques:
* Houve certas personagens que adorei conhecer como a rapariga transexual, o rapaz que foi ao funeral do avô e a rapariga que estava a pensar cometer suicídio. Histórias tão diferentes e todas cativantes à sua maneira;
* Gostei do final. Não estava a perceber como é que o autor iria resolver a situação, mas acho que escolheu o caminho certo;
* Se fosse ele, teria procurado um padrão pelos corpos em que passava, de maneira a ter uma pequena noção sobre o amanhã;
* Não percebi como é que ele conseguia ser tão cético sobre todas as religiões, se ele próprio era um ser sem explicação.

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